Texto excelente!!!!
Os defensores do aborto dividem-se em três categorias distintas. Os indiferentes, os vai na maré e os muito perversos.
Os indiferentes são aqueles que não se estão apenas nas tintas para o aborto. Estão-se nas tintas para a coisa pública em geral. São os principais causadores das derrotas do Sim. Malta que sai até tarde para as discotecas e não se levanta a horas de encontrar o cartão de eleitor, malta que não está para apanhar frio, malta que vai passear e malta que bate com a mão na testas às cinco da tarde e exclama “Epá! Era hoje o referendo”. Esta categoria não sabe quantas semanas estão em causa, que tipo de abortos estão em causa, as características do sistemas nacional de saúde ou mesmo o que é um aborto. Vota que sim porque defende que “a nossa liberdade acaba onde começa a dos outros” e por isso não vê nada de mal em se tirar o incómodo monstrozinho de dentro do corpo, como qualquer vulgar verruga. Se o sim ganhar continuam a ter a prestação para pagar, se o não ganhar idem. São os indiferentes.
Os “vai na maré” são os que se interessam pela questão verdadeiramente. Que a discutem e debatem nos grupos de amigos. Mas ou são demasiado fracos para debater e lutar pelas convicções ou não estudaram a questão a fundo. Por isso preferem corar perante os argumentos fáceis e prontos a consumir dos abortistas. “A barriga é delas”, “As mulheres na cadeia”, “Tu és livre”, “Ninguém manda no amor livre”, “Sempre se fez, sempre se fará” e mais um rol de barbaridades ignóbeis. Como o abortista normalmente berra mais alto o “vai na maré” come e cala. Consente e finalmente rende-se. Lá diz uns “pois”, “realmente”. Até que os abortistas desferem os golpes finais “Ter um filho sem condições para o criar”, “Imagina que tu agora tinhas um filho?” Então aí com a consciência muito pesada o “vai na maré” rende-se aos encantos do aborto. O aborto é mesmo uma coisa boa. Todos acabam a discussão dizendo eu não faria, mas não vou dizer a quem quer fazer que não faça..., e pensado assim dormem um bocadinho mais tranquilos de noite.
Finalmente os perversos. Todos conseguem colar de cabeça 10 nomes neste rótulo. São aqueles para quem a questão do aborto já não é uma questão. Transformou-se na questão. É uma batalha de vida ou de morte. De todas as vezes que forem eleitos para o Parlamento defenderão o aborto. De todas as vezes que escreverem no jornal defenderão o aborto. De todas as vezes que se deitam adormecem a pensar no aborto e levantam-se a pensar no aborto. E no fundo o aborto já não lhes diz nada. Os argumentos dos anti-aborto não são válidos. O Aborto é uma verdade absoluta. Só interessa derrotar a fascistas da igreja e da direita que querem prender as mulheres. 10 semanas, 11 semanas, 6 meses (como fizeram a cabras nojentas que foram julgadas e absolvidas em Aveiro) 9 meses? Não interessa! Tem é que se abortar. A palavra já não assusta nem lhes faz impressão. Nem precisam de lhe chamar IVG, porque o aborto já não é matar um criança no feto. Não nada disso. O Aborto é o fruto proibido que eles querem ter mas a direita não lhes dá. Que este país retrogrado não lhes dá.
A questão do aborto transforma-se por fim num grande birra mascarada de gincana política. Você integra-se em alguma destas categorias? Então porque vota sim?
FONTE: http://www.geraldosempavor.blogspot.com/
Os indiferentes são aqueles que não se estão apenas nas tintas para o aborto. Estão-se nas tintas para a coisa pública em geral. São os principais causadores das derrotas do Sim. Malta que sai até tarde para as discotecas e não se levanta a horas de encontrar o cartão de eleitor, malta que não está para apanhar frio, malta que vai passear e malta que bate com a mão na testas às cinco da tarde e exclama “Epá! Era hoje o referendo”. Esta categoria não sabe quantas semanas estão em causa, que tipo de abortos estão em causa, as características do sistemas nacional de saúde ou mesmo o que é um aborto. Vota que sim porque defende que “a nossa liberdade acaba onde começa a dos outros” e por isso não vê nada de mal em se tirar o incómodo monstrozinho de dentro do corpo, como qualquer vulgar verruga. Se o sim ganhar continuam a ter a prestação para pagar, se o não ganhar idem. São os indiferentes.
Os “vai na maré” são os que se interessam pela questão verdadeiramente. Que a discutem e debatem nos grupos de amigos. Mas ou são demasiado fracos para debater e lutar pelas convicções ou não estudaram a questão a fundo. Por isso preferem corar perante os argumentos fáceis e prontos a consumir dos abortistas. “A barriga é delas”, “As mulheres na cadeia”, “Tu és livre”, “Ninguém manda no amor livre”, “Sempre se fez, sempre se fará” e mais um rol de barbaridades ignóbeis. Como o abortista normalmente berra mais alto o “vai na maré” come e cala. Consente e finalmente rende-se. Lá diz uns “pois”, “realmente”. Até que os abortistas desferem os golpes finais “Ter um filho sem condições para o criar”, “Imagina que tu agora tinhas um filho?” Então aí com a consciência muito pesada o “vai na maré” rende-se aos encantos do aborto. O aborto é mesmo uma coisa boa. Todos acabam a discussão dizendo eu não faria, mas não vou dizer a quem quer fazer que não faça..., e pensado assim dormem um bocadinho mais tranquilos de noite.
Finalmente os perversos. Todos conseguem colar de cabeça 10 nomes neste rótulo. São aqueles para quem a questão do aborto já não é uma questão. Transformou-se na questão. É uma batalha de vida ou de morte. De todas as vezes que forem eleitos para o Parlamento defenderão o aborto. De todas as vezes que escreverem no jornal defenderão o aborto. De todas as vezes que se deitam adormecem a pensar no aborto e levantam-se a pensar no aborto. E no fundo o aborto já não lhes diz nada. Os argumentos dos anti-aborto não são válidos. O Aborto é uma verdade absoluta. Só interessa derrotar a fascistas da igreja e da direita que querem prender as mulheres. 10 semanas, 11 semanas, 6 meses (como fizeram a cabras nojentas que foram julgadas e absolvidas em Aveiro) 9 meses? Não interessa! Tem é que se abortar. A palavra já não assusta nem lhes faz impressão. Nem precisam de lhe chamar IVG, porque o aborto já não é matar um criança no feto. Não nada disso. O Aborto é o fruto proibido que eles querem ter mas a direita não lhes dá. Que este país retrogrado não lhes dá.
A questão do aborto transforma-se por fim num grande birra mascarada de gincana política. Você integra-se em alguma destas categorias? Então porque vota sim?
FONTE: http://www.geraldosempavor.blogspot.com/
Eu SOU PELO NÃO!!!!
posted by O mUnDo Ao CoNtRaRiO @ Segunda-feira, Janeiro 08, 2007
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