31 dezembro 2007

«Caímos tão fundo que atrever-se a proclamar aquilo que é óbvio se transformou em dever de todo o ser inteligente». (Georges Orwell)

12 janeiro 2007

Eu, contra o Aborto ...

Verdades inconvenientes...

Hoje, o "Jornal da Noite" da TVI abriu com o anúncio:

"O «sim» venceria o referendo sobre o aborto, se a consulta se realizasse hoje. É o que indica uma sondagem realizada pela Intercampus para a TVI, jornal «O Público» e Rádio Clube. O «sim» vencia com 67% dos votos e o «não» teria apenas 33%."

Eis o resto dos números apurados:

Aborto em caso de violação, risco de vida para a mãe ou grave deficiência do feto:
Sim - 83% Não - 17%

Aborto em caso de risco para a saúde física da mãe:
Sim - 79% Não - 21%

Aborto em caso de risco para a saúde psíquica da mãe:
Sim - 72 % Não - 28%

Aborto caso a família não disponha de meios de sustento:
Sim - 49% Não - 40%

Aborto caso a mãe não deseje ter o filho:
Sim - 43% Não - 45%
___________________________________

Analisando estes 5 resultados, começamos por verificar que os três primeiros vão ao encontro de uma total identificação popular com a actual Lei.

Se analisarmos o 4º resultado, verificamos ser muito ténue a diferença entre o número de portugueses que aceita ou não uma despenalização por razões económicas graves. Partamos, pois, do princípio lógico de que, caso o Estado honrasse os seus compromissos e facilitasse a vida às famílias numerosas e/ou carenciadas (nomeadamente aliviando-lhes a carga fiscal), este problema fosse significativamente atenuado, alterando esta curta diferença numérica.

Mas quando analisamos o 5º resultado...aí, entendemos que os portugueses são contra a Lei que a despenalização lhes trará. Simplesmente, não foram ainda suficientemente esclarecidos para entender que estão a ser enganados pelo "SIM".

Tendo em conta que as mulheres podiam ser "retiradas da prisão" (como se alguma vez lá tivessem entrado!) pedindo-se a penalização exclusiva do técnico que procede ao aborto, ilibando-as a elas, só encontramos uma razão para o "SIM" exigir uma despenalização total:
pretende-se, na verdade, que o aborto tome parte do programa de planeamento familiar, como se do derradeiro contraceptivo se tratasse.

Simplesmente, esta sondagem (que não passa disso mesmo, e, creio até que os valores reais sejam bem mais equilibrados) vem mostrar-nos que os portugueses rejeitam esta postura face ao aborto. Não querem que uma mulher possa abortar arbitrariamente.


Caros amigos, há uma mentira para desfazer.

posted by Jardim do Arraial at 1/11/2007 em Aqui há Esperança!...

Notícias Online - O Aborto

D. Policarpo diz ser desnecessário alterar a lei do aborto
Diário Digital - Lisboa, Portugal
O cardeal patriarca de Lisboa considerou desnecessário alterar a lei sobre o aborto, alegando que o cruzamento de métodos anticoncepcionais e medicamentos ...
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Reflexo: Partidarizar o aborto
Agência Ecclesia - Lisboa, Lisboa, Portugal
É natural que, a um mês do Referendo do sim ou não ao aborto - é disso que se trata - algumas dúvidas se levantem a quem tem de fazer uma escolha no dia 11 ...

Leiria debate liberalização do aborto
Agência Ecclesia - Lisboa, Lisboa, Portugal
... “assunto que deve ser considerado por quem de direito, mas a liberalização do aborto, desde que efectuado dentro de determinado prazo”. ...

É contra o aborto e vai votar sim?
Agência Ecclesia - Lisboa, Lisboa, Portugal
A cerca de um mês do referendo, queria dirigir-me, de forma especial, a si, estimado cidadão que se declara contra o aborto e — ao mesmo tempo — a favor da ...
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Liberalizar o aborto seria retrocesso na dignidade humana
Agência Ecclesia - Lisboa, Lisboa, Portugal
A mandatária nacional do movimento cívico “Minho com vida” defendeu ontem que «liberalizar o aborto seria promover um desvio imenso do percurso ...
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«Aborto é contra percurso civilizacional»
Portugal Diário - Lisboa, Portugal
O movimento cívico «Minho com Vida» defendeu, hoje, em Braga que «liberalizar o aborto seria promover um desvio imenso do percurso civilizacional de ...
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Bispo apela à “despolitização” do aborto
Diário XXI - Beira Interior, Portugal
O bispo da Guarda defendeu, no domingo, a "despolitização" da questão do aborto, argumentando que só desta forma o tema poderá ser tratado com ...
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DECISÃO JUDICIAL NÃO ALTERA DISCUSSÃO SOBRE O ABORTOG1.com.br
São Paulo, SP, Brazil
De acordo com especialistas ouvidos pelo G1, a determinação do TJ-SP não interfere no direito ao aborto em casos de estupro ou de grave risco à saúde da mãe ...

Conferência no Barreiro “Sou pelo não, porque o aborto é crime ...
Rostos - Barreiro, Portugal
No Auditório da Biblioteca Municipal do Barreiro, realizou-se uma Conferência tendo como tema : “Aborto – Despenalizar ou Legalizar ? As Razões do Não”, ...


Aborto: católicos leigos em campanha
Portugal Diário - Lisboa, Portugal
Na opinião de Filipe Almeida, a Igreja Católica tem encarado «de forma adequada» o referendo sobre o aborto, «tendo o cuidado de não se divorciar do tema».
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Aborto: campanhas no terreno
Região Sul - Betunes, Faro, Portugal
Os movimentos a favor e contra à despenalização do aborto estão cada vez mais intensos. Amanhã, em Faro, um grupo pelo “não” apresenta “O Algarve pela Vida” ...

BISPO DE GUARDA APELA EM FAVOR DA "DESPOLITIZAÇÃO" DO ABORTO
Rádio Vaticano - Brazil
Na missa deste último domingo, na catedral, Dom Manuel proferiu a terceira de um total de quatro catequeses específicas sobre a questão do aborto, ...
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Defesa da mulher não justifica o aborto
Agência Ecclesia - Lisboa, Lisboa, Portugal
D. José Policarpo considera que a legalização do aborto não é uma solução “legítima” para o drama do aborto, frisando que “uma tal lei fere princípios ...
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Plataforma «Não Obrigada» na Madeira
Agência Ecclesia - Lisboa, Lisboa, Portugal
O aborto encontra-se despenalizado em Portugal desde 1984, sendo a sua prática legal enquadrada por uma lei revista em 1997. Esta lei prevê os casos em que ...
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Aborto: Correia de Campos promete «exposição detalhada»
Diário Digital - Lisboa, Portugal
Em causa está, em particular, a afirmação do ministro segundo a qual as mulheres que pretendam fazer aborto mantendo o anonimato devem recorrer a privados. ...
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Alvarino Pinheiro adere ao Movimento “Açores pela Vida”
Diário dos Açores - São Miguel, Açores, Portugal
O CDS/PP lembra que é o único partido político "que defende a vida e diz não à liberalização do aborto até às 10 semanas" e recorda que o PSD não tem ...
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Jovens da Guarda discutem valores da vida
Agência Ecclesia - Lisboa, Lisboa, Portugal
O objectivo não era centrar a discussão no aborto, mas sim discutir a cultura da vida versus a cultura da morte, onde se inserem a eutanásia, o aborto, ...
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"O aborto livre não é a solução"
Fátima Missionária - Fátima, Portugal
Na defesa pelo “Não” à despenalização do aborto, 120 mil pessoas já assinaram as petições para a constituição de movimentos. ...
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Aborto: Movimentos pelo «não» recolheram 120 mil assinaturas
Diário Digital - Lisboa, Portugal
Os cerca de 20 movimentos de defesa do «não» à despenalização do aborto em constituição por todo o país reuniram já mais de 120 mil assinaturas, ...
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Movimentos cívicos pelo «Não» realçam as feridas do aborto
Agência Ecclesia - Lisboa, Lisboa, Portugal
A convenção Nacional pelo «Não ao Aborto» foi um motivo para os grupos cívicos da campanha pelo “Não à liberalização do aborto se encontrassem e afinassem ...
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11 janeiro 2007

BANALIZAÇÃO DO ABORTO

Aumento do Aborto depois de legalizado
País
[Fonte: EUROSTAT]

Suécia - 1134.0%
Reino Unido - 733.0%
Espanha - 375.9%
Grécia - 200.8%
posted by alentejo pelo nao at 7:32 PM

10 janeiro 2007

?

“Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?”

Maioria dos movimentos é pelo "não"

JN - Alexandra Inácio & Bruno Simões Castanheira (Foto)

A campanha para o referendo conta já com a participação de 19 movimentos de cidadãos

A disparidade salta aos olhos 14 movimentos pelo "não" e cinco pelo "sim". O prazo de entrega de assinaturas para a constituição de grupos de cidadãos que queiram participar na campanha do referendo ao aborto termina na sexta-feira e a Comissão Nacional de Eleições (CNE) já recebeu a confirmação de que pelo menos 19 movimentos vão formalizar a sua mobilização. Para a contagem ficar fechada, a CNE aguarda os grupos que se apresentem na sexta-feira - os de hoje e amanhã já estão incluídos nesta lista.

Os números, por si só, pouco significariam, não fosse poderem influenciar a distribuição dos tempos de antena que serão distribuídos por rádios e televisões. É que as regras definidas repartem o tempo (a metade que não fica nas mãos dos partidos políticos) de forma igual por cada movimento - não o dividindo de forma igual pelo "sim" e pelo "não". Ou seja, com mais movimentos no terreno, o "não" pode vir a ter mais tempo de antena durante a campanha.

Ainda assim, o "sim" não se mostra preocupado com a diferença, por considerar que os tempos de antena não serão determinantes para a votação.

A constatação de que estarão em minoria, aliás, não parece alterar a sua estratégia eleitoral. Até porque, alegam, os grupos contra a despenalização da IVG repartiram-se em movimentos regionais. "Parecem mais, não significa que o sejam", comentou ao JN, Manuela Tavares, explicando que o "Movimento Cidadania e Responsabilidade pelo Sim" optou por criar uma estrutura nacional com delegações em todos os distritos e regiões autónomas. Depois, defendeu, "não serão os tempos de antena a decidir. O importante é falar com as pessoas".

O "não", por outro lado, congratula-se pela "manifestação de vitalidade" dos seus apoiantes que, acreditam, se traduzirá nos resultados eleitorais de dia 11 de Fevereiro.

A estratégia eleitoral das duas facções também deixa antever outra disparidade a convergência entre os movimentos pelo "não" é uma directriz prioritária, enquanto para os apoiantes da despenalização serão alguns "momentos" que marcarão a campanha. "A mensagem pelo direito à vida será multiplicada", afirmou ao JN Ana Tato, do "Movimento Norte pela Vida".

Além da entrega das assinaturas, todos os movimentos já trabalham no preenchimento das suas agendas de campanha. Hoje, o "Movimento Cidadania e Responsabilidade" lança um livro - "Por uma vida de escolhas" -, que reúne inéditos de vários autores como Lídia Jorge, Teresa Beleza ou Rui Zink. Para sexta-feira, o movimento prepara um megajantar que poderá reunir mais de 400 apoiantes, no Mercado da Ribeira, em Lisboa. Mais de 50 obras, como peças de Paula Rêgo, Graça Morais ou João Cutileiro, serão leiloadas. As duas iniciativas servem para angariar fundos.

O Movimento Norte pela Vida tem programadas iniciativas desportivas como a "caminhada pela vida", dia 28, e um megapasseio de bicicleta no Porto.

Partidos compensam

Com a metade que sobra dos tempos de antena garantidos por lei, os partidos políticos prometem contrabalançar um pouco o desequilíbrio da distribuição dos tempos de antena.

Para já, sabe-se que PS, PCP e Bloco de Esquerda vão usar o seu espaço para apelar ao voto "sim", e entre os partidos com representação parlamentar, só o CDS vai pedir o voto "não" - com os sociais-democratas a optarem por uma campanha de informação, sem apelo a um voto específico.

Quanto aos restantes, já se inscreveram o Partido Nacional Renovador e o Partido Humanista, cujo sentido de voto não é ainda conhecido - apesar de ser previsível que, no primeiro caso, se revele um voto "não". Mas estes dois partilharão o tempo com os movimentos e não com os partidos.

Texto excelente!!!!

Os defensores do aborto dividem-se em três categorias distintas. Os indiferentes, os vai na maré e os muito perversos.
Os indiferentes são aqueles que não se estão apenas nas tintas para o aborto. Estão-se nas tintas para a coisa pública em geral. São os principais causadores das derrotas do Sim. Malta que sai até tarde para as discotecas e não se levanta a horas de encontrar o cartão de eleitor, malta que não está para apanhar frio, malta que vai passear e malta que bate com a mão na testas às cinco da tarde e exclama “Epá! Era hoje o referendo”. Esta categoria não sabe quantas semanas estão em causa, que tipo de abortos estão em causa, as características do sistemas nacional de saúde ou mesmo o que é um aborto. Vota que sim porque defende que “a nossa liberdade acaba onde começa a dos outros” e por isso não vê nada de mal em se tirar o incómodo monstrozinho de dentro do corpo, como qualquer vulgar verruga. Se o sim ganhar continuam a ter a prestação para pagar, se o não ganhar idem. São os indiferentes.
Os “vai na maré” são os que se interessam pela questão verdadeiramente. Que a discutem e debatem nos grupos de amigos. Mas ou são demasiado fracos para debater e lutar pelas convicções ou não estudaram a questão a fundo. Por isso preferem corar perante os argumentos fáceis e prontos a consumir dos abortistas. “A barriga é delas”, “As mulheres na cadeia”, “Tu és livre”, “Ninguém manda no amor livre”, “Sempre se fez, sempre se fará” e mais um rol de barbaridades ignóbeis. Como o abortista normalmente berra mais alto o “vai na maré” come e cala. Consente e finalmente rende-se. Lá diz uns “pois”, “realmente”. Até que os abortistas desferem os golpes finais “Ter um filho sem condições para o criar”, “Imagina que tu agora tinhas um filho?” Então aí com a consciência muito pesada o “vai na maré” rende-se aos encantos do aborto. O aborto é mesmo uma coisa boa. Todos acabam a discussão dizendo eu não faria, mas não vou dizer a quem quer fazer que não faça..., e pensado assim dormem um bocadinho mais tranquilos de noite.
Finalmente os perversos. Todos conseguem colar de cabeça 10 nomes neste rótulo. São aqueles para quem a questão do aborto já não é uma questão. Transformou-se na questão. É uma batalha de vida ou de morte. De todas as vezes que forem eleitos para o Parlamento defenderão o aborto. De todas as vezes que escreverem no jornal defenderão o aborto. De todas as vezes que se deitam adormecem a pensar no aborto e levantam-se a pensar no aborto. E no fundo o aborto já não lhes diz nada. Os argumentos dos anti-aborto não são válidos. O Aborto é uma verdade absoluta. Só interessa derrotar a fascistas da igreja e da direita que querem prender as mulheres. 10 semanas, 11 semanas, 6 meses (como fizeram a cabras nojentas que foram julgadas e absolvidas em Aveiro) 9 meses? Não interessa! Tem é que se abortar. A palavra já não assusta nem lhes faz impressão. Nem precisam de lhe chamar IVG, porque o aborto já não é matar um criança no feto. Não nada disso. O Aborto é o fruto proibido que eles querem ter mas a direita não lhes dá. Que este país retrogrado não lhes dá.
A questão do aborto transforma-se por fim num grande birra mascarada de gincana política. Você integra-se em alguma destas categorias? Então porque vota sim?
FONTE: http://www.geraldosempavor.blogspot.com/

Eu SOU PELO NÃO!!!!

posted by O mUnDo Ao CoNtRaRiO @ Segunda-feira, Janeiro 08, 2007

09 janeiro 2007

Aborto: Incongruências… II

O Governo português considera «a pena de morte contrária à dignidade do ser humano» (Diário Digital 29-12-2006)

Tal como na edição anterior, volto a questionar o Governo Português se considera o acto abortivo humanamente digno? (Atenção: desaconselhado a pessoas sensíveis)
Images da barbárie contra o feto e a repressão de apoiantes do "Não"
Vídeo in Câmara dos Comuns
Publicado por Demokrata em 02:31 PM http://demokratia.blogs.sapo.pt/arquivo/1058688.html

Aborto: Incongruências… I

É preciso que façamos qualquer coisa. E sem demora.

At 4/1/07 09:53, utopico@sapo.pt said…

O QUE É QUE NOS ESTÁ A ACONTECER?

Enquanto caminhávamos despreocupadamente pelo caminho de atribuirmos às coisas o valor que apenas devíamos atribuir às pessoas esperando que a posse delas pudesse satisfazer as ânsias de felicidade dos nossos corações - fomos dando, simultaneamente, passos firmes na direcção de nos considerarmos a nós mesmos como coisas.
Começámos por utilizar outras pessoas para os nossos interesses. Não, inicialmente, de forma a lesar demasiado essas pessoas - deixávamos os assassinatos e as injustiças horrorosas para os malfeitores e outras pessoas sem escrúpulos. Aos poucos, porém, fomos deixando que certa mentalidade coisificante fosse crescendo em nós e nas nossas estruturas sociais.
À custa de não analisarmos com profundidade essa forma de pensar, à custa de sermos superficiais e frívolos, à custa de omitirmos aquilo que devíamos ter feito, deixámos que ela se colasse por todo o lado.
E o mais preocupante é que agora ela não está apenas fora de nós.
Estamos, também nós, inclinados a achar razoável o assassinato da criança por nascer quando o seu nascimento, por qualquer razão, se nos torna incómodo. Não vemos nela uma pessoa como nós, mas uma coisa. E, por isso, admitimos fazer dela o que seria natural fazer com uma coisa: usá-la ou eliminá-la.
E já temos o caminho aberto para a generalização da eutanásia, que consiste em tratar os idosos e doentes graves como se fossem objectos gastos: deitá-los para o lixo por já não terem utilidade e se terem tornado incómodos.
Temos permitido que embriões humanos - pequenos como nós já fomos - sejam utilizados em experiências que até há poucos anos se faziam em... ratos.
E temos permitido que se esteja a avançar com a intenção da clonagem, o que significa trazer à existência seres humanos com o objectivo único de fornecerem células que serão utilizadas para nos curar de certas doenças. Condicionando a sua existência, tal como em todos exemplos anteriores, à utilidade que possam ter para nós.
Como se fossem ratos, como se fossem coisas.
Não o dizemos deste modo, mas é essa a realidade. Arquitectamos mil razões, desenhamos argumentos, pintamos palavras antigas com outras cores... mas não há forma de alterar a verdade das coisas. Nem sequer perante nós mesmos, pois sabemos muito bem, no fundo de nós, que não passamos de mentirosos, ainda que usemos palavras aveludadas.
Houve, no entanto, algo de que não nos lembrámos ao longo deste desenfreado caminho: é que ao coisificarmos outros seres humanos, nos coisificamos a nós mesmos. Se virmos os outros como coisas, se deixarmos que essa mentalidade sedimente, nada impedirá que os outros nos vejam a nós... como coisas. Pois somos tão humanos, e não mais, do que esses embriões, do que esses idosos, do que esses doentes.
Sendo assim, bem poderemos ir para a rua gritar pelos nossos direitos... Ninguém nos ouvirá! Se não tivermos utilidade para os outros, quem se preocupará com aquilo que somos? Teremos tantos direitos como os tais embriões, como os tais doentes, como os tais idosos... De resto, se não podemos voltar a ser embriões, viremos a ser muito possivelmente idosos e doentes
Basta ouvirmos um noticiário para tomarmos conhecimento de como cada vez mais há pessoas na rua, em grandes grupos, a clamar pelos seus direitos. Mas tenho a certeza de que a única forma de conseguirmos que nos olhem como pessoas consiste em olharmos como pessoas aqueles que já começaram a ser tratados como coisas; em defendermos aqueles que não se podem defender e que já quase ninguém defende.
Essa é a única solução. Respeitar a vida humana qualquer que seja o modo de ela se encontrar concretizada. O assunto não admite excepções. Se admitirmos avaliar os mais fracos dos humanos de acordo com critérios de utilidade e conveniência, um dia ninguém poderá ficar de fora.
É preciso que façamos qualquer coisa. E sem demora.

Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez?

Sim ou Não?
Participe e envie a sua mensagem para aqui.

Referendo ao aborto

Ministro da Saúde explicou à SIC o que pode mudar após a consulta popular >>>

O ministro da Saúde revelou à SIC o que poderá mudar após o referendo ao aborto. Cada intervenção poderá custar ao Estado entre 350 e 700 euros. Além disso, os hospitais do Serviço Nacional de Saúde serão obrigados a realizar abortos a pedido da mulher se o sim ganhar o referendo em Fevereiro.

Se o sim ganhar no próximo dia 11 de Fevereiro, as interrupções voluntárias de gravidez serão tratadas como qualquer outro acto médico e os hospitais públicos com serviço de ginecologia e obstetrícia vão ter de as fazer.

A ideia não é nova. Em França, os hospitais criaram unidades funcionais só para praticar abortos. Em Portugal poderá acontecer o mesmo. Ou, então, as direcções hospitalares terão de encaminhar as mulheres para o sector privado. Será o orçamento do hospital a pagar os custos.

É, aliás, o que já acontece com as interrupções de gravidez permitidas pela lei actual. O procedimento obriga uma resolução da Assembleia da República.

Correia de Campos ainda não sabe quanto irá gastar o Ministério da Saúde se o sim ganhar o referendo, mas já fez contas a quanto poderá custar cada uma das interrupções de gravidez feitas nos hospitais públicos. Diz o ministro que é possível que os preços variem entre 350 e 700 euros.

Para chegar a estes valores, o ministro teve como base os custos do aborto nos hospitais espanhóis. Até porque, foi à lei espanhola que Correia de Campos foi buscar muitas das suas intenções. Por exemplo, as mulheres que não quiserem ser identificadas não poderão ser atendidas nos hospitais do Estado.

Esta é uma das razões que leva Correia de Campos a admitir que a maioria das interrupções de gravidez seja feita por privadas e só uma pequena parte nos hospitais públicos.

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Aborto? Nãããããoooooooooo...

Referendo ao aborto - SIC
Ministro da Saúde explicou à SIC o que pode mudar após a consulta popular
Aborto em anonimato só no privado - Visão Online - 18 horas atrás
As mulheres que optem pelo anonimato poderão realizar o aborto no sector privado, pagando o seu custo. Sobre o custo da IVG, a mesma fonte corroborou as ...
Aborto: SNS não garante anonimato das mulheres - Correio da Manhã
Aborto: SNS exige identificação de mulheres - Diário Digital
Aborto no Estado não garante anonimato - Portugal Diário
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06 janeiro 2007

05 janeiro 2007

China: La Política del “Hijo Único”, El reportaje de Abigail Haworth


(Leído 20471 veces)

China: Consecuencias de La Política del “Hijo Único”

Abigail Haworth relata una escena impresionante por su dramatismo y su dureza:

en la provincia china de Hunan, vi una escena inimaginable de horror y crueldad: el cuerpo de una niña recién nacida arrojado en la calle. Como si fuera un bulto de basura, ante la indiferencia de los que pasaban”.

La imagen es extremadamente dura, pero tenemos que mostrarla.

Las personas tienen que conocer este espantoso desprecio por la vida.
Una bebé recién nacida ya muerta, en la calle, descartada como si fuese basura, bajo la indiferencia de los que pasan.
Durante horas la gente pasa ignorando a la bebé…
En la provincia china de Hunam, una escena inimaginable de horror y crueldad: el cuerpo de una niña tirado en la calle.
Omnibus y bicicletas pasan desparramando barro sobre el cadáver.
De los que pasan pocos prestan atención.
Ella es una más de las miles de niñas recién nacidas que son abandonadas cada año, a consecuencia de la política del gobierno chino: el aborto y el límite de dos niños por familia (en zonas rurales).
La única persona que trató de ayudar a esta niña declaró: “Creo que ella acaba de morir. La toqué y estaba todavía caliente. Salía sangre de su nariz”.
Esa señora llamó a Emergencias pero nadie apareció.
“El bebé estaba cerca de la oficina fiscal del gobierno, y muchas personas pasaban y nadie hacía nada…
Saqué fotos porque es algo terrible…”
Los policías, cuando llegaron, quedaron más preocupados por mis fotos que por el bebé.
En la China, muchos opinan que las “niñas son una basura”…
Por fin, un señor recogió el cuerpo de la niña, lo colocó en una caja y lo tiró en el tarro de la basura…

¿¿¿Qué mundo es éste???






10 novembro 2006

Uma fotografia...

.
.
Um fotógrafo que fez a cobertura de uma intervenção cirúrgica para espinha bífida, realizada dentro do útero materno num feto de apenas 21 semanas de gestação, numa autêntica proeza médica, nunca imaginou que a sua máquina fotográfica iria registar talvez o grito a favor da vida mais eloquente conhecido até hoje.

Ler o texto completo

05 novembro 2006

Sobre o Aborto em

.

Fotos de abortos

Na Aldeia - por uma questão de sensibilidade, de gosto e de espaço - não existem fotografias de abortos.
No entanto, considerando que essas fotos podem ser importantes para ajudar certas pessoas a entenderem melhor que coisa é o aborto, deixamos aqui duas ligações para lugares onde encontra essas esclarecedoras imagens. São imagens duras, chocantes. O que pode ser mau... ou bom. Depende de si.

1. Álbum de fotografias sem explicações
2. Álbum de fotos com explicações em Inglês

Sobre o Aborto em...

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Início
O que se mata
Fotos de abortos
Desenvolvimento embrionário
Apoio à vida
Slogans pró-aborto
-----
O início da vida
Que diz a ciência?
Critérios científicos
O princípio do ser humano
Frases do Professor Lejeune
Crianças, enfim
Bebé Vegetal?
Breve história do aborto
Os pais do aborto
Aborto e escravatura
Reacção em cadeia
Uma fotografia
O abortista
O gato e o guarda-chuva
Guia prático
Consequências do aborto
Síndrome pós-aborto
Aborto e cancro da mama
O aborto e os filhos
A APF e o aborto
Manipular palavras
Sondagens
Trauma e maus tratos
Uma escolha contra a mulher
Investigação sólida
Pílula do dia seguinte
Aborto e laicismo
Aborto e pedofilia
Aborto e maus tratos
Aborto e direitos humanos
Arrependidas
A mulher descalça
Um filho para a eternidade
Alicia
Condenar as mulheres?
Criminalizar o aborto?
O que é o feto?
Questão religiosa?
Impor uma moral aos outros?
Por razões psíquicas
Aborto terapêutico
Infanticídio nos U.S.A.
Experiências
Questão de consciência
Mulher objecto e menino tumor
Aborto, liberdade e direito
Pelos direitos das mulheres
Outono
João Paulo II e o aborto
Tratamento revolucionário
Aborto clandestino
Hipocrisia
Teresa de Calcutá
Eles sabem
Quem mata
História antiga
Indiscutível
Carta aberta

Slogans pró-aborto

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Estes textos são excertos de um livro de João Araújo: "Aborto, sim ou não?". Pretendem desmontar os principais slogans pró-aborto usados actualmente em Portugal.

Ninguém Aborta Por Prazer -
«Nenhuma mulher aborta por prazer (deporto, gosto, etc.). Se ela decide abortar é porque não vê alternativa e quem somos nós para julgar a sua situação particular?»

A Questão de Consciência - «O aborto é uma questão de consciência».

O Feto é Parte do Corpo da Mulher - «O bebé faz parte do corpo da mulher. O aborto mata uma parte do corpo, um parasita.»

Despenalização - «Não se quer legalizar nem liberalizar o aborto: quer-se despenalizar.»

Discriminação dos Pobres - «Proibir o aborto é uma discriminação das mulheres pobres. As ricas podem ir ao estrangeiro, ou a clínicas privadas, fazer o aborto com toda a segurança. As pobres sujeitam-se a sórdidos vãos de escada».

Abortam-se Fetos: Não Se Abortam Bebés - «O aborto mata um feto, não mata um bebé.»

Os Homens Não Podem Falar - «O aborto é uma questão que só diz respeito às mulheres. Não deveria ser discutida nem decidida por homens».

Liberdade de Escolha - «A mulher deve ter a possibilidade de escolher o que lhe parece melhor. Numa sociedade democrática as pessoas são livres. Eu não sou a favor do aborto: sou a favor da liberdade de escolha.»

Impor a Moralidade - «Proibir o aborto é legislar moralidade. Pessoalmente sou contra o aborto, mas não posso impor as minhas convicções morais aos outros».

Mulher e Médico - «O aborto é um assunto da mulher e do seu médico»

Ninguém é Obrigado a Abortar - «A legalização do aborto não obriga ninguém a abortar. Quem entende que as suas convicções não lhe permitem abortar, não aborte».

Personalidade Jurídica - «O aborto é aceitável porque a personalidade jurídica começa no nascimento».

As Cadeias São Pequenas - «Não há possibilidade de prender todas as mulheres (sejam 18000, 20000, etc.) que abortam ilegalmente. Por isso, na prática, o aborto já está legalizado mas sem condições, sem regras, sem controle.»

Pobres e Deficientes - «E nos casos em que o bebé é deficiente ou a mãe é demasiado pobre para o sustentar?»

Outros Países - «Portugal deve juntar-se aos países mais avançados do mundo, aproximando a sua legislação das leis em vigor no estrangeiro.»

Por Razões de Segurança - «Um aborto precoce não tem os riscos do aborto tardio e, assim, a lei, ao permitir o aborto até ás dez semanas, está a promover os abortos precoces que por razões de segurança devem ser sempre preferidos.»

Criminalizar - «Parece-lhe que a mulher que aborta deve ir para a cadeia? Ser presa junto com as criminosas? Ser considerada uma criminosa? Por causa dum feto?»

Tudo é Vida - «E porque não reconhecer direito à vida ao espermatozóide e ao oocito? Também são vida humana, tal como o zigoto.»

Retirado de http://aborto.aaldeia.net/slogans.htm

RAZÕES PARA ESCOLHER A VIDA

.
Nota Pastoral do Conselho Permanente Conferência Episcopal Portuguesa sobre o referendo ao aborto

 A Assembleia da República decidiu sujeitar, mais uma vez, a referendo popular o alargamento das condições legais para a interrupção voluntária da gravidez, acto vulgarmente designado por aborto voluntário. Esta proposta já foi rejeitada em referendo anterior, embora a percentagem de opiniões expressas não tivesse sido suficiente para tornar a escolha do eleitorado constitucionalmente irreversível, o que foi aproveitado pelos defensores do alargamento legal do aborto voluntário.

Nós, Bispos Católicos, sentimos perplexidade acerca desta situação. Antes de mais porque acreditamos, como o fez a Igreja desde os primeiros séculos, que a vida humana, com toda a sua dignidade, existe desde o primeiro momento da concepção. Porque consideramos a vida humana um valor absoluto, a defender e a promover em todas as circunstâncias, achamos que ela não é referendável e que nenhuma lei permissiva respeita os valores éticos fundamentais acerca da Vida, o que se aplica também à Lei já aprovada. Uma hipotética vitória do “não” no próximo referendo não significa a nossa concordância com a Lei vigente.

 Para os fiéis católicos o aborto provocado é um pecado grave porque é uma violação do 5º Mandamento da Lei de Deus, “não matarás”, e é-o mesmo quando legalmente permitido.

Mas este mandamento limita-se a exprimir um valor da lei natural, fundamento de uma ética universal. O aborto não é, pois, uma questão exclusivamente da moral religiosa; ele agride valores universais de respeito pela vida. Para os crentes acresce o facto de, na Sua Lei, Deus ter confirmado que esse valor universal é Sua vontade.

Não podemos, pois, deixar de dizer aos fiéis católicos que devem votar “não” e ajudar a esclarecer outras pessoas sobre a dignidade da vida humana, desde o seu primeiro momento. O período de debate e esclarecimento que antecede o referendo não é uma qualquer campanha política, mas sim um período de esclarecimento das consciências. A escolha no dia do referendo é uma opção de consciência, que não deve ser influenciada por políticas e correntes de opinião.

Nós, os Bispos, não entramos em campanhas de tipo político, mas não podemos deixar de contribuir para o esclarecimento das consciências. Pensamos particularmente nos jovens, muitos dos quais votam pela primeira vez e para quem a vida é uma paixão e tem de ser uma descoberta.

Assim enunciamos, de modo simples, as razões para votar “não” e escolher a Vida:

1ª. O ser humano está todo presente desde o início da vida, quando ela é apenas embrião. E esta é hoje uma certeza confirmada pela Ciência: todas as características e potencialidades do ser humano estão presentes no embrião. A vida é, a partir desse momento, um processo de desenvolvimento e realização progressiva, que só acabará na morte natural. O aborto provocado, sejam quais forem as razões que levam a ele, é sempre uma violência injusta contra um ser humano, que nenhuma razão justifica eticamente.

2ª. A legalização não é o caminho adequado para resolver o drama do “aborto clandestino”, que acrescenta aos traumas espirituais no coração da mulher-mãe que interrompe a sua gravidez, os riscos de saúde inerentes à precariedade das situações em que consuma esse acto. Não somos insensíveis a esse drama; na confidencialidade do nosso ministério conhecemos-lhe dimensões que mais ninguém conhece. A luta contra este drama social deve empenhar todos e passa por um planeamento equilibrado da fecundidade, por um apoio decisivo às mulheres para quem a maternidade é difícil, pela dissuasão de todos os que intervêm lateralmente no processo, frequentemente com meros fins lucrativos.

3ª. Não se trata de uma mera “despenalização”, mas sim de uma “liberalização legalizada”, pois cria-se um direito cívico, de recurso às instituições públicas de saúde, preparadas para defender a vida e pagas com dinheiro de todos os cidadãos.

“Penalizar” ou “despenalizar” o aborto clandestino, é uma questão de Direito Penal. Nunca fizemos disso uma prioridade na nossa defesa da vida, porque pensamos que as mulheres que passam por essa provação precisam mais de um tratamento social do que penal. Elas precisam de ser ajudadas e não condenadas; foi a atitude de Jesus perante a mulher surpreendida em adultério: “alguém te condenou?... Eu também não te condeno. Vai e doravante não tornes a pecar”.

Mas nem todas as mulheres que abortam estão nas mesmas circunstâncias e há outros intervenientes no aborto que merecem ser julgados. É que tirar a vida a um ser humano é, em si mesmo, criminoso.

4ª. O aborto não é um direito da mulher. Ninguém tem direito de decidir se um ser humano vive ou não vive, mesmo que seja a mãe que o acolheu no seu ventre. A mulher tem o direito de decidir se concebe ou não. Mas desde que uma vida foi gerada no seu seio, é outro ser humano, em relação ao qual tem particular obrigação de o proteger e defender.

5ª. O aborto não é uma questão política, mas de direitos fundamentais. O respeito pela vida é o principal fundamento da ética, e está profundamente impresso na nossa cultura. É função das leis promoverem a prática desse respeito pela vida. A lei sobre a qual os portugueses vão ser consultados em referendo, a ser aprovada, significa a degenerescência da própria lei. Seria mais um caso em que aquilo que é legal não é moral.

 Pedimos a todos os fiéis católicos e a quantos partilham connosco esta visão da vida, que se empenhem neste esclarecimento das consciências. Façam-no com serenidade, com respeito e com um grande amor à vida. E encorajamos as pessoas e instituições que já se dedicam generosamente às mães em dificuldade e às próprias crianças que conseguiram nascer.

In: Agência Ecclesia

Posted by Demokrata at outubro 21, 2006 01:26 AM

MAPA DO ABORTO

Diario de un bebé por nacer

Octubre 5: Hoy comienza mi vida, mis padres no lo saben todavía. Soy tan pequeña como una semilla de manzana, pero ya existo y soy única en el mundo y diferente a todas las demás. Y, a pesar de que casi no tengo forma aún, seré una niña. Tendré cabellos rubios y ojos azules, y sé que me gustarán mucho las flores. Los científicos dirían que todo esto ya lo tengo impreso en mi código genético.

Octubre 19: He crecido un poco, pero soy todavía demasiado pequeña para poder hacer algo por mí misma. Mamá lo hace todo por mí. Pero lo más gracioso es que ni siquiera sabe que me está llevando consigo, precisamente debajo su corazón, alimentándome con su propia sangre.

Octubre 23: Mi boca comienza a tomar forma. ¡Parece increíble! Dentro de un año, poco más o menos, estaré riendo, y más tarde ya podré hablar. Desde ahora sé cuál será mi primera palabra: Mamá. ¿Quién se atreve a decir que todavía no soy una persona viva? Por supuesto que lo soy, tal como la diminuta miga de pan es verdaderamente pan.

Octubre 27: Hoy comenzó a latir mi corazón por su cuenta (link to Multimedia heart beat). De ahora en adelante latirá constantemente toda mi vida, sin detenerse para descansar. Luego, después de muchos años, se sentirá fatigado y se detendrá y yo moriré de forma natural. Pero ahora no estoy al final, sino al principio de mi vida.

Noviembre 2: Cada día crezco un poquito, están tomando forma mis brazos y mis piernas. Pero ¡cuánto habré de esperar hasta que mis piernecitas me lleven corriendo a los brazos de mi madre, hasta que mis brazos puedan estrechar a mi padre!

Noviembre 12: En mis manos empiezan a formarse unos dedos pequeñísimos. Es extraño lo pequeños que son; sin embargo, ¡qué maravillosos serán! Acariciarán un perrito, arrojarán una pelota, recogerán flores, tocarán otra mano. Mis dedos tal vez algún día puedan tocar el violín o pintar un cuadro.

Noviembre 20: Hoy el médico le anunció a mi mamá por primera vez, que yo estoy viviendo aquí bajo su corazón. ¿No te sientes feliz mamita? ¡Pronto estaré entre tus brazos!

Noviembre 25: Mis padres todavía no saben que soy una niña, quizás esperan un varón. ¡O tal vez mellizos! Pero les daré una sorpresa; quiero llamarme Catalina, como mamá.

Diciembre 13: Ya puedo ver un poquito, pero estoy rodeada aún por la oscuridad. Sin embargo, pronto se abrirán mis ojos al mundo del sol, de las flores, y de los sueños. Nunca he visto el mar, ni una montaña, tampoco un arco iris. ¿Cómo serán en realidad? ¿Cómo eres tú, mamá?

Diciembre 24: Mamá, puedo oír tu corazón que late. ¿Puedes oir tú el mío? Lup-dup, lup-dup..., tendrás una hijita sana, mamá. Sé que algunos niños tienen dificultades para entrar en el mundo, pero hay médicos que ayudan a las madres y a los recién nacidos. Sé también que muchas madres habrían preferido no tener al hijo que llevan en su seno. Pero yo estoy ansiosa de encontrarme en tus brazos, de tocarte la cara, de mirarte a los ojos, ¿Me esperas tú con la misma alegría que yo a tí?

Diciembre 28: ¿Qué está sucediendo? ¿Qué hacen? ¡Mamá, no dejes que me maten! ¡No, no!

Mamá: ¿Por qué permitiste que le pusieran fin a mi vida? Habríamos sido tan felices...

FUENTE: Página web de Ohio Right to Life. Tomado con permiso de esta organización. Traducción de Vida Humana Internacional. [origem]

Aborto!... Sim ou Não? Nãããããoooooooooo!...

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